
A modernização do Sindifisco Nacional é um dos maiores legados da gestão “Novo Rumo” (2019-2021). Graças aos significativos investimentos em tecnologia, a entidade pôde aperfeiçoar e ampliar a prestação de serviços aos filiados em todos os setores. Essa modernização também se estendeu à gestão interna de pessoas, por meio do projeto Colabore, lançado em 2019. O resultado foi a conquista inédita da certificação Great Place to Work, que reconheceu o Sindifisco Nacional como uma das melhores empresas para se trabalhar em todo o país.
“Desde o início da gestão tivemos a consciência que o Sindifisco Nacional precisava melhorar a prestação de serviços ao filiado e modernizar seus processos de trabalho, para que pudéssemos oferecer mais qualidade ao que já fazíamos e ter melhores condições de atender as demandas dos demais departamentos e também dos filiados”, explica o diretor de Administração e Finanças Tiago Lima dos Santos.
Paralelamente aos investimentos em modernização, a diretoria se empenhou em tornar os processos de trabalho mais eficientes e implementar uma nova cultura de gestão de pessoas. “Mesmo com a pandemia e as situações adversas que enfrentamos, conseguimos manter a entidade funcionando, ampliamos o nosso quadro de pessoal e procuramos diversificar a nossa atividade para melhor atender o nosso filiado. Tudo isso dentro dessa iniciativa de modernização, racionalização e melhoria do serviço prestado”, complementa.
No setor contábil, houve ainda uma importante ampliação do número de Delegacias Sindicais centralizadas, totalizando 63 DS, o que facilita o cumprimento das obrigações legais, além de terem sido saneadas pendências históricas de consolidação de informações contábeis. Foi feita, no ano de 2019, destinação de receitas extraordinárias às Delegacias Sindicais no valor de R$ 17.779.800,79. Também houve a devolução de mais de R$ 43 milhões aos filiados exequentes de ações judiciais, com base em decisão da Assembleia Nacional. Além disso, os custos de contratos administrativos foram reduzidos em R$ 900 mil reais e a entidade fechou dois anos seguidos com superávit nas contas, sendo R$ 750 mil em 2019 e R$ 572 mil em 2020.
No tocante aos fundos, o fundo da Ação de Gratificação de Atividade Tributária (GAT) foi reforçado com recursos da Direção Nacional em R$ 4,7 milhões e houve o reforço à reserva de contingência do fundo de Assistência Jurídica Individual no valor de R$ 1 milhão. Também foi constituída uma reserva de R$ 63 milhões como ativo garantidor aos filiados exequentes da Ação dos 28,86% para que recebam os valores a que teriam direito, caso não sejam vitoriosos. Foi feito ainda um reforço de R$ 30 milhões ao fundo de Corte de Ponto mediante deliberação aprovada em Assembleia Nacional.
Os investimentos em tecnologia chegaram a R$ 1,4 milhão e resultaram na modernização dos processos de trabalho, com a digitalização de documentos, e na renovação da infraestrutura de hardware, com aquisição de equipamentos de última geração, o que garantiu à entidade capacidade operacional para desenvolver projetos de grande porte, como as Assembleias Telepresenciais, instrumento fundamental para fortalecer o processo democrático diante das limitações impostas pela pandemia.
“A partir dessa visão de modernização da entidade, o Departamento de Tecnologia da Informação passou a ocupar um papel estratégico, deixando de ser apenas um departamento de informática para se tornar um setor fundamental para a sustentação dos nossos projetos”, explica o diretor.
As Assembleias Telepresenciais, por exemplo, tornaram-se case de sucesso para a empresa Zoom Brasil. A entidade também firmou parceria com empresas de bancos de dados em nuvem, a exemplo da empresa Oracle e do Google, o que permitirá a ampliação dos serviços digitais sem necessidade de aumentar os custos de aquisição e manutenção de hardware próprio da entidade. “Muito do que o sindicato tem a oferecer ao filiado depende fundamentalmente de tecnologia. É algo que faz parte desse novo futuro com o qual já estamos lidando”.
Auditor em Foco
Outra iniciativa importante foi a pesquisa “Auditor em Foco”, realizada com Auditores-Fiscais de todo o país, entre outubro e dezembro de 2020. O projeto consistiu no maior trabalho já realizado de mapeamento de informações acerca do cargo e seus ocupantes, alcançando quase 4.800 participantes, entre Auditores-Fiscais ativos, aposentados e pensionistas. “Procuramos mapear percepções, visões e características dos Auditores-Fiscais para oferecer ao fim um relatório que possibilita um completo diagnóstico do cargo. Esse projeto tem um grande potencial para ser aproveitado pelas próximas gestões, pois reúne informações que são fundamentais para ajudar a entender melhor a nossa classe e direcionar as ações da entidade”, explica.
O aperfeiçoamento e a capacitação profissional dos Auditores-Fiscais também foram prioridade da gestão, com a celebração de convênios com diversas instituições de ensino, como Mackenzie, PUC Minas e Instituto Maritime Law Academy, possibilitando descontos e facilidades em cursos livres e de pós-graduação.
Pandemia
O isolamento social imposto pela pandemia de Covid-19 trouxe desafios inéditos para o Sindifisco Nacional. “Até então o sindicato só conhecia uma maneira de funcionar: presencialmente, como todas as empresas. Mas a pandemia nos forçou a encarar uma nova realidade, e os investimentos em tecnologia que já vínhamos fazendo desde 2019 foram fundamentais para que pudéssemos levar o Sindifisco para o ambiente virtual”, avalia o diretor.
Mesmo no auge da pandemia, o Sindifisco Nacional se manteve funcionando ininterruptamente. Todos os funcionários foram alocados em home office e novas rotinas de trabalho foram estabelecidas. “A pandemia foi um momento de crise, mas também de oportunidade. Diferentemente de outras entidades, continuamos funcionando, ampliamos nosso quadro de funcionários, ou seja, contratamos no meio da pandemia, e tudo isso graças a essa preocupação da diretoria desde o início da gestão. Foi como se, intuitivamente, estivéssemos nos preparando para esse desafio, que se revelou também um privilégio. No meio de uma pandemia, o Sindifisco Nacional conseguir se reinventar, se recolocar, e continuar atuando. Tudo o que a entidade fez nesse período não terá retrocesso. São mudanças que vieram para ficar e deverão ser aprimoradas nas próximas gestões”, finaliza.